Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis - entre os quais se destaca a bicicleta.
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4 comentários:
Massa!
Vamos ver se surtirá algum efeito esse ano/
aqui em recife acho difícil.
mas quem sabe com o tempo as coisas comecem a mudar,né?
o/
sinto mudanças.
a pouco tempo atrás não se ouvia falar de bicicleta sem se associar a trabalhadores (principalmente de obras) ou de maloqueiros. Hoje já sinto muitos movimentos em prol da bicicleta na cidade e em Recife, é visível a quantidade progressiva de integrantes da classe média. O que pode representar uma transformação. Por sensibilização ou por modismos? tanto faz. O importante é a mudança ser iniciada. Sou favor da bici e sou um dos pedaladores do Recife.
Quase fui atropelado 3 vezes no dia mundial sem carros, andando pelo Derby. No outro dia soube que o pai de uma amiga minha havia atropelado um cachorro, no dia mundial sem carros...
Mesmo com essas ironias do destino, percebo também muita mudança. Em especial pelo fato de a bicicleta estar cada vez mais presente em praticamente todas as fontes de comunicação de massa.
Apesar do foco ainda ser principalmente o ambiental e o de lazer (sem se mencionar o pontencial de autonomização e humanização que o planejamento cicloviário pode trazer para a cidade e seus moradores; nem sua legitimadade constitucional, sabendo que basicamente todas as avenidas mais recentes da cidade são ilegais por não possuírem ciclovias), como se pode ver no metrô, onde a óbvia e esperada liberação das bicicletas só ocorre fim de semana e feriados — como sendo os dias que o cidadão resolve "passear" (portanto, vai de bike).
Acho que o colapso da valorização do automóvel nas áreas urbanas como sinal de desenvolvimento está finalmente ficando claro para opnião pública, tendo no Brasil a cidade de São Paulo como exemplo crítico, e nós podemos evitar os mesmos erros que eles, como tentando evitar ou minimalizar os projetos da via mangue (honrando nosso papel de arquitetos e futuros arquitetos).
Abraços.
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