segunda-feira, 14 de março de 2011

arqDEBATES: Filme QUARTETO SIMBÓLICO





arqDEBATES realiza exibição de estréia do filme sobre obra do arquiteto Delfim Amorim e sua relação com o Recife contemporâneo

            Como se herda a obra construída de um autor no contexto de uma urbe? Essa pergunta é a base do filme Quarteto Simbólico, que explora a grande obra modernista do arquiteto Delfim Amorim no Recife, português que soube adaptar com maestria os ideais do modernismo ao clima e especificidades locais – produzindo um patrimônio que até hoje se destaca na paisagem urbana da cidade pelo primor e pela beleza.
            Seu nome e sua obra, entretanto, permanecem desconhecidas da população em geral e até de formadores de opinião, como jornalistas e cineastas, apesar do prestígio de certas obras, como o Edifício Acaiaca e Santa Rita.
            São esses fatos explorados pelo filme Quarteto Simbólico, que estréia dia 16/03 no Centro de Artes e Comunicação – na instituição, inclusive, onde Delfim ensinou até sua morte, em 1972. Após a exibição, haverá um debate mediado pelo arquiteto Luiz Amorim (UFPE).

Sinopse
Em 1910, Le Corbusier escrevia na Alemanha seu célebre ensaio sobre os olhos que não vêem as novas formas da arquitetura moderna. Cem anos depois, no Recife, a imensa obra modernista de um arquiteto permanece irreconhecida. O que para Le Corbusier era uma necessidade e uma projeção, agora é um debate sobre o patrimônio, a preservação, a herança.

Quarteto Simbólico
Direção: Josias Teófilo  
PE, 2011, 14’, cor e peb, digital

Trailer do filme


Josias Teófilo
Formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, há alguns anos vem pesquisando sobre a obra do avô, o cineasta e inventor Pedro Teófilo Batista, projeto que já despertou o interessa da mídia regional e nacional, e tem atuado com produção de música erudita e cinema. Atualmente se dedica a seus projetos de documentário cujo principal tema é a arquitetura como forma artística.


Luiz Manuel do Eirado Amorim  
Arquiteto e urbanista, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1982, tendo concluído o PhD em Advanced Architectural Studies na Bartlett School of Graduate Studies - University College London, em 1999. É Professor Associado II da UFPE, atuando no Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo e no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano (MDU), onde coordena o Laboratório de Estudos Avançados em Arquitetura (lA2), o Grupo de Pesquisa de Morfologia da Arquitetura e do Urbanismo e ocupa, atualmente, o cargo de Vice-Coordenador.É autor do livro Obituário Arquitetônico: Pernambuco modernista, co-autor de Delfim Amorim-arquiteto, e co-organizador de A casa nossa de cada dia e Cidades: urbanismo, patrimônio e sociedade.


arqDEBATES exibe Quarteto Simbólico
Dia 16/03 - 19h
Mini auditório 1 - CAC - UFPE
Acesso Livre

Debate pós sessão:
Josias Teófilo (Diretor do Filme)
Luiz Amorim (UFPE)

DEBATE: Soluções ao Caos Urbano: discutindo o plano de mobilidade e acessibilidade do recife-pe



A elaboração do Plano de Mobilidade acontece em um momento importante, dado aos investimentos e intervenções urbanísticas que acontecem em Recife, e em especial, pela realização da Copa 2014, fazendo-nos debruçar sobre as configurações socioespaciais de nossa cidade. 
Assim, a Associação de Geógrafos Brasileiros – AGB, entidade existente desde 1934, através de sua seção local Recife, aproveita o momento e convoca a Prefeitura do Recife para apresentar e debater o Plano de Mobilidade Urbana com os geógrafos e toda comunidade acadêmica da UFPE. A mesa coordenada pela AGB será composta pelo Coordenador do Instituto Pelópidas Silveira, Sr. Milton Botler, pelo geógrafo Dr. Jan Bitoun e a geógrafa Dra Edvânia Torres, ambos, professores do Departamento de Ciências Geográficas da UFPE, associados da AGB e com grande experiência no debate do espaço urbano.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

arqDEBATES: PANORAMA DA ARQUITETURA MODERNA





Panorama da Arquitetura Moderna


O MDU (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) promove, como aula inaugural do curso de Arquitetura e Urbanismo (UFPE), a palestra "Panorama da Arquitetura Moderna" com abordagens diversas da inserção do ideário modernista na arquitetura.
Estarão presentes como palestrantes os arquitetos Hugo Segawa (FAU-USP), Nelci Tinem (UFPB) e Guilah Naslavsky (UFPE), além de Fernando Diniz Moreira (UFPE) como mediador.


Hugo Segawa
É Professor Associado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Arquiteto formado pela FAUUSP, com mestrado e doutorado pela mesma instituição e livre-docência pela Escola de Engenharia de São Carlos/USP. Foi membro do coordenador do DOCOMOMO Brasil (2002-2007).


Nelci Tinem
Arquiteta pela UnB, doutora em História da Arquitetura pela ETSAB-UPC, (Barcelona). É professora associada II do Depto de Arquitetura da UFPB. Publicou "O Alvo do Olhar Estrangeiro: O Brasil na historiografia da Arquitetura Moderna" sobre o processo de difusão da Arquitetura Moderna brasileira nos anos 1950 e 1960.

Guilah Naslavsky
Arquiteta formada pela UFPE, mestra e doutora em História da Arquitetura pela FAUUSP. É professora adjunda do Depto da Arquitetura e Urbanismo da UFPE e do MDU-UFPE e desenvolve pesquisa sobre Arquitetura Moderna em Pernambuco entre 1950-1970.


Fernando Diniz Moreira
Graduou-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco em 1989. Ele é Ph.D. em arquitetura pela University of Pennsylvania (2004). Desde 1997, é professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e desde 2005, do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano da UFPE.



Panorama da Arquitetura Moderna
Hugo Segawa (FAU-USP)
Nelci Tinem (UFPB)  
Guilah Naslavsky (UFPE)
Fernando Diniz Moreira (UFPE)
Dia 01/03 – 14h
Auditório Térreo - CFCH - UFPE
Acesso Livre

Realização:
MDU (Mestrado em Desenvolvimento Urbano)

Apoio:
DARE (Diretório Acadêmico Reginaldo Esteves)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011




Criteria for the assessment of Insignificant Universal Junk (IUJ)

The committee considers a property as constituting Insignificant Universal Junk if the property meets one o more of the following criteria. Nominated properties shall therefore:

Represent a lack of human creative genius;

Exhibit a neglect of social values, over a span of time or within a cultural area of the world, regarding developments in architecture or technology, monumental arts, town-planning or landscape design;

Bear a mundane or at least unremarkable testimony to a cultural tradition or to a civilization which is living or which has disappeared;

Be an average example of a type of building, architectural or technological ensemble or landscape which illustrates (an) insignificant stage(s) in human history;

Be an example of an anti-social human settlements, transient, cynical land-use, or sea-use which is representative of a culture (or cultures), or human interaction with the environment and is an obstruction to irreversible change;

Be directly or tangibly associated with events or non-traditions, with ideas, or with beliefs, with artistic and literary works of Insignificant Universal Junk;

Contain appalling synthetic phenomena or areas of overdeveloped saturation and aesthetic insignificance;

Be banal examples representing minor stages of earth’s history, including the record of life, significant on-going geological processes in the development of landforms, orinsignificant geomorphic or physiographic features;

Be banal examples of insignificant transient ecological and biological processes in the evolution and development of terrestrial, fresh water, coastal and marine ecosystem and communities of plants and animals;

Contain the most insipid and insignificant examples of habitats lacking diversity, including those contain over-protected types from the point of view of science or conservation.



Vía OMA en la 12ª Bienal de venecia | Foto original: http://twitpic.com/3twwqt

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

How Can Architects Get Involved in Haiti Disaster Relief?

How Can Architects Get Involved in Haiti Disaster Relief?

January 22, 2010

By C. J. Hughes

Like many architects, George Gekas saw the destruction caused by a massive earthquake in Haiti and wondered how he could tap his talents to help.

But, as the resident of Mt. Desert Island, Maine, placed phone calls and clicked around the Internet, he realized options for immediate, hands-on action were limited. “It was very frustrating,” he said. “I thought, ‘There’s no time to waste.’”

Gekas’s experience, which is not unique, illustrates a larger point. The scene after the January 12 quake, which killed up to 200,000 people, is still so unsettled and chaotic that the need for design professionals is still a long ways off, according to aid workers, government leaders, and disaster experts.

Indeed, architects are roundly being encouraged to donate money instead of lending hands, says Cameron Sinclair, director of Architecture for Humanity, a not-for-profit that focuses on humanitarian crises.

“It’s just going to take a really long time before people start focusing on construction,” says Sinclair, who’s become a major force in the relief effort because of his extensive contacts in the island nation. Before the quake, Sinclair had been designing a sports facility in Haiti that could double as a hurricane shelter.

In the eight days following the 7.0-magnitude quake, Sinclair received 7,000 e-mails, with many from unemployed architects eager to pitch in. But until he meets with world leaders to discuss strategies, Sinclair cannot offer anybody positions. In the meantime, he says, the $100,000 he raised online will go a long way. (For his part, Gekas donated to OxFam International.)

The U.S. Green Building Council (USGBC) is also taking somewhat of a wait-and-see approach, even if it eventually aims to put up sturdy, environmentally friendly homes like it did in New Orleans after Hurricanes Katrina and Rita, says spokesperson Marie Coleman. “We definitely want to be a part of the rebuilding process.”

While the details are ironed out, the USGBC is encouraging people to donate via the Web site of the Clinton Foundation Haiti Relief Fund, an effort organized by former President Bill Clinton.

“Haiti at the moment is pretty much the last place you want to put a group of enthusiastic, well-meaning architects,” says architect Robin Cross, a director ofArticle 25, a London-based not-for-profit named for the part of the U.N.’s Universal Declaration of Human Rights that guarantees housing. “What you need now is water, food, and medical supplies,” says Cross, adding that he is recruiting architects for long-term planning, with more than 200 already signed up.

About the only out-of-town architects now on the ground may be the seven employed by the Emergency Architects Foundation, a Paris-based first-responder-type organization that lays the groundwork for future building through block-by-block inventories of destruction.

Plus, because there’s so much fear among residents that aftershocks will send more structures tumbling, Haitians “need professional advice about whether they can enter this building or that building,” says director Alice Moreira.

Among the first to build houses in Haiti, or at least simulacra of them, may be Habitat for Humanity International, whose on-island staff of 40 was unharmed by the quake, says senior director Kip Scheidler.

With 200,000 homes destroyed and 1.2 million people homeless, Haiti is poised to receive its first tarp-and-panel “shelter kits,” with 4,000 arriving in the next few weeks, Scheidler says.

And they will likely be set up on the edges of the city, where there’s more land to work with, he adds, rather than in downtown Port-au-Prince, which is glutted with smashed concrete slabs that speak to the country’s lack of building codes.

“There was no one to ever say, ‘There’s not enough rebar in there,’” he says, “or, ‘There’s not enough sand in the cement.’ ”

While opportunities for working architects to set foot on Haiti, or design for it, may be scarce for now, ideas are abounding on campuses.

At the School of Architecture at the University of Virginia, for instance, students will grab hammers to team with the nearby Building Goodness Foundation, a charity that’s already constructed homes in Haiti. Those homes are “still standing, so that’s a good start,” says dean Kim Tanzer.

And at the College of Environmental Design at U.C. Berkeley, the faculty is mulling a fall-term studio in Haiti that will feature hands-on design work, in the spirit of what’s been done in Kenya in the past, says spokesperson Kathleen Maclay.

Local AIA chapters are starting to brainstorm, too. After some of Seattle’s 2,000 members started calling up looking to assist Haiti, the chapter put together a “Diversity Roundtable” with representatives from the Red Cross and other relief groups, in order to strategize what could be done down the road.

“The culture of Seattle is very community-minded, sure,” says executive director Lisa Richmond. “But I think architects also see themselves as responsible world citizens.”


FONTE: http://archrecord.construction.com/news/daily/archives/2010/100122architects_get_involved_haiti.asp


sábado, 26 de dezembro de 2009

architizer.com



zerOABSOLUTO no Architizer:

http://www.architizer.com/en_us/firms/view/zeroabsoluto/2112/

About Architizer

Architizer is a new way for architects to interact, show their work, and find clients. It is an open community created by architects for architects. One architectural project has dozens of contributors, from the intern who made the conceptual models to the construction administrator. A project on Architizer links all members of the architectural community.



sábado, 24 de outubro de 2009

A História das Coisas

only 25 minutes.
i believe.

andre


Money, greed and the destruction of Nature

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

NÃO À VIA MANGUE!

De olho no trânsito

Todos contra a Via Mangue

Publicado em 11.10.2009, às 22h02

Novo site é um canal para aqueles que são contra a futura via expressa da Zona Sul
Novo site é um canal para aqueles que são contra a futura via expressa da Zona Sul
Foto: Reprodução

Não é só a Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que está contra a Via Mangue, corredor expresso que promete resolver os problemas de tráfego da Zona Sul do Recife. Um grupo de jovens ambientalista criou há uma semana o blog VIA MANGUE NÃO, um espaço para divulgar pensamentos, opiniões e dados reais contra o projeto. O blog luta contra o tempo, já que a Prefeitura do Recife está para começar a construção da primeira etapa do sistema viário, ou seja, a via na prática. Mesmo assim, o grupo não desiste e convida a população a deixar comentários, a interagir com o blog para demonstrar a insatisfação com o futuro corredor. O biólogo recém-formado, Lúcio Flausino, lembra que a Via Mangue é totalmente voltada para o automóvel e, no lugar de resolver os problemas do trânsito, vai estimular mais pessoas a comprarem mais carros. Pondera que custará quase o dobro do Corredor Norte-Sul, linha expressa de ônibus proposta para ser implantada ligando o Norte ao Sul do Grande Recife, sem dar vez ao transporte de massa. “No lugar de investir quase R$ 500 milhões numa via expressa, só para carros, era mais interessante gastar na construção do corredor de ônibus. Até porque, o que precisamos é convencer as pessoas a deixarem seus carros em casa e isso só é possível com um transporte público de qualidade”, discursa o biólogo. Pela proposta apresentada ao governador Eduardo Campos, o Corredor Norte-Sul custará R$ 300 milhões, sendo que R$ 100 milhões seriam investimento em ônibus, assumido pelos empresários. O VIA MANGUE NÃO foi criado também pelos ambientalistas Paulo Lima, Davi Pires e Guilherme Carvalho. No blog, há textos de entidades contrárias ao projeto, questionamentos feitos por um grupo de estudantes do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e matérias relacionadas ao tema. “Queríamos um canal para expressar a opinião das pessoas que discordam da construção do futuro corredor. Gente preocupada com a mobilidade urbana, de forma sustentável”, diz Lúcio Flausino. Dêem uma olhada e tirem suas conclusões.

No lugar de investir quase R$ 500 milhões numa via expressa, só para carros, era mais interessante gastar na construção do Corredor Norte-Sul


http://viamanguenao.wordpress.com/