quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Spa das Artes

programaçao do spa das artes 2009 (de 13 a 19 de setembro de 2009)

Casa como Convém (Recife - PE).
Ambulante (Belo Horizonte - MG)
Bruno Faria (Belo Horizonte - MG)
Carolina Érika Santos (Salvador - BA)
Clarissa Campello Ramos (Vitória - ES)
Coletivo Filé de Peixe (Rio de Janeiro - RJ)
Cris Soares (Fortaleza - CE)
Diego de Santos (Caucaia - CE)
Júlio Leite (Campina Grande - PB)
Katalina Leão (Recife - PE)
Maíra Ortins (Fortaleza - CE)
Paulo Miyada (São Paulo - SP)
Vânia Sommermeyer (Novo Amburgo - RS)
Wonder Wallace (Recife - PE)

Sobre os projetos aprovados:

A Casa como Convém (Recife - PE)

A casa como convém, espaço de morada e trocas desde 2007, acolhe e reúne artistas. Cristiano Lenhardt, Silvan Kalin e Jonathas de Andrade Compartilham idéias e reflexões nesse ambiente. O projeto Volume Base surge dessas contaminações nutritivas.

Título do Projeto: Volume Base

Projeto de escultura em espaço de praça, usando como modelo/molde/matriz uma tenda de venda de panelas e formas de bolo. Dar existência a uma fabriqueta que funcionará como loja e também como escultura. Em frente ao mercado de São José operando como trabalhadores do local, usando os materiais disponíveis neste ambiente que nos alojamos, daremos inicio a produção de formas múltiplas. Essas peças geram um volume que estruturado e combinado criam uma noção de escultura que escoa na venda individual das formas.

Ambulante (Belo Horizonte - MG)

Ambulante é composto por Breno Silva e Louise Ganz, ambos artistas e arquitetos, que trabalham desde 2002 com arte, arquitetura, ações de ocupação urbana, vídeos e edição de publicações.

Título do Projeto: Calorosa Galeria

Trata-se da inauguração de nossa Galeria Ambulante. Louise Ganz e Breno Silva são sócios na galeria, que percorrerá diversas instâncias do sistema das artes. A galeria não possui sede, é apenas uma placa luminosa que se acopla a situações existentes como feiras de arte, centros culturais, galerias, comércios, vitrines, residências e outros espaços urbanos, a fim de dar visibilidade, divulgar, comercializar, expor temporariamente e inserir em um dos vários circuitos das artes o trabalho de artistas. Em Recife, pretendemos investigar ainda a situação para o acoplamento.

Bruno Faria (Belo Horizonte - MG)

Nascido em Recife – PE o artista atua em diferentes mídias e suportes como desenho, escultura, vídeo, performance e intervenções. Para cada projeto a mídia que ele usa é escolhida de acordo com as especificidades do trabalho. Seus trabalhos refletem sobre o espaço que o homem habita e suas relações com a paisagem e o cotidiano.

Título do projeto: Veneza Brasileira

Veneza Brasileira é uma performance que tem como objetivo questionar e refletir, a partir de uma posição crítica, as intervenções e alterações que o homem realiza na paisagem natural, na construção de um espaço urbano pelo uso da especulação imobiliária. O título do projeto “Veneza Brasileira” pretende retomar esse bordão, que associa a capital pernambucana com a cidade italiana Veneza, slogan esse que trata de um grande apelo turístico pela sua comparação a uma cidade européia na qual, diferentemente do Recife, existe uma preservação maior da história através da arquitetura.

Carolina Érika Santos (Salvador - BA)

Arquiteta de formação, apreciadora da dança, performer nas horas vagas e mestre pelo Programa de Pós-Graduação de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia e doutoranda pelo programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas também pela UFBA. Pesquisa performances praticadas no espaço público buscando relações entre o corpo e o performer.

Título do Projeto: Na aba do meu chapéu

Um chapéu de palha com 3 metros de raio que perambula pelas ruas do centro da cidade oferecendo carona para quem quiser se proteger do sol. Debaixo desse chapéu qualquer um pode se abrigar e dividir o espaço com performers que terão a função de sustentar a malha de palha que será tecida especialmente para o evento.

Clarissa Campello Ramos (Vitória - ES)

Integrante da dupla Lady Campello, teve seu projeto selecionado no edital “Interferências Urbanas – prêmio 2008 – Rio de Janeiro”. Foi mapeada pelo Programa Rumos Itaú Cultural das Artes Visuais 2001/2003. Atualmente faz doutorado em Linguagens Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e está entre os 20 selecionados do concurso Olheiro de arte.

Título do projeto: Ainda sem título

Realizar intervenção com tinta óleo em grande formato diretamente sobre o espaço urbano da cidade, com temática relacionada à história e vida de seus habitantes.

Coletivo Filé de Peixe (Rio de Janeiro - RJ)

Formado pelos artistas Alex Topini, Felipe Cataldo e Fernanda Antoun, o Coletivo Filé de Peixe há três anos realiza projetos de intervenção urbana e ocupação de espaços artísticos não convencionais. O Filé de Peixe se destacou por realizar, inúmeras vezes nesse período, intervenções de natureza efêmera, com base no audiovisual, caracterizadas pela ocupação compulsória do espaço público, agregando ao ar livre artistas, moradores de bairro, transeuntes em geral intervindo no trânsito normal, na dinâmica cotidiana dos lugares e das pessoas. As ações realizadas pelo coletivo Filé de Peixe primam pelo hibridismo, pelas ações performáticas, poéticas e sonoras, favorecendo a expressão conjugada de diversas linguagens, proporcionando a outros artistas e grupos um momento de experimentação radical, a ser vivenciado como fase construtiva para desenvolvimento dos seus trabalhos artísticos. Além de mais de trinta ações de intervenção e ocupação de espaços artísticos não convencionais, podemos destacar como as principais incursões do coletivo Filé de Peixe: Parágrafo Zero/ Museu Maré (RJ), Desvenda – Feira de Arte Contemporânea (POA) e Viradão Carioca (RJ), em 2009. MaC Filé, ocupação artística no pátio do MAC de Niterói, em 2008. Centro de Experimentação Poética (CEP20.000)/Sérgio Porto (RJ), em 2007. E o Rede Ocupação em Sta Teresa (RJ), em 2006.

Título do projeto: Piratão

Piratear videoartes: esta é a proposta do coletivo Filé de Peixe com o projeto PIRATÃO, uma prática artística que investiga e simula a economia informal e pirata como situação para inserção, visibilidade, acesso e circulação a trabalhos de videoarte. A ação desdobra-se a partir da comercialização de um objeto do coletivo Filé de Peixe denominado ENCARTADO. Francamente inspirados nos dvds piratas comercializados informalmente nos grandes centros urbanos, os ENCARTADOS consistem numa mídia dvd + encarte + carimbo manual + vídeos apropriados.

Cris Soares (Fortaleza - CE)

Cris Soares é artista plástica cearense, mora na cidade de Fortaleza, seus trabalhos permeiam o campo do sensível usando a simplicidade como forma de expressão. Utiliza técnicas e linguagens da arte urbana como Grafite e Lambe-lambes.

Título do trabalho: Inventário

Percorrendo o universo íntimo, a intervenção está na forma de cartazes ou lambe-lambes, como comumente é conhecido este meio de comunicação direta com as pessoas que transitam nos desdobramentos da cidade. Constitui-se de 100 lambe-lambes, feitos de classificados de jornais, distribuídos em diversos pontos da cidade. Numa espécie de coleção estão catalogados corações.

Diego de Santos (Caucaia - CE)

Diego de Santos é graduando em Artes Visuais pelo IFCE. Realiza desenhos que se desdobram em instalações e intervenções utilizando papel sulfite, grafite e caneta esferográfica. Em 2004 atuou como arte educador do Memorial da Cultura Cearense e do MAC – CE. Atualmente é arte educador do Sobrado Dr. José Lourenço. Em 2008 realizou a individual Não adianta esfregar os olhos, no MAC-CE e, em 2009, Arranha-Verso, no Centro Cultural Banco do Nordeste. Expôs no 59º Salão de Abril, Adesgraçadalebre, no Alpendre, no projeto Zeitlup! Brasil/Alemanha e Hiperzoom, no Museu da Estação Antonia, PR.

Título do projeto: Não adianta esfregar os olhos

Criaturas com características familiares ao nosso cotidiano constituíram a série de desenhos Não adianta esfregar os olhos, que resultou em uma exposição homônima em 2008. A técnica com grafite e caneta esferográfica sobre papel desgasta ondula a superfície, gerando movimento nas figuras e concedendo vidas a elas. Com essa idéia, os seres saem do espaço expositivo e invadem o urbano em imagens reproduzidas e em maior dimensão. No final do SPA, as criaturas serão distribuídas ao público em geral, dando continuidade ao percurso delas.

Júlio Leite (Campina Grande - PB)

Estudou na escolinha de artes do Recife e no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco nos anos de 1987 e 1989. Em 2000 concluiu o curso de Comunicação Social, habilitação em jornalismo impresso. Entre 2004 e 2005 foi professor substituto do Departamento de Artes da Universidade Federal de Campina Grande. Participou de várias exposições no Brasil e no exterior, entre elas o Salão de Artes Contemporânea de Pernambuco, Salão Arte Pará, Projeto Prima Obra (Funarte / Brasília), Temporada de Exposições do Museu de Arte de Ribeirão Preto, Projeto Artista Invasor (Centro Cultural Dragão do Mar), Projeto Artes Visuais (Funarte / Brasília), além da X Bienal de Havana e da V Bienal do Vento Sul, na cidade de Curitiba. Criou em 2004 o site specific Galeria Cilindro, na cidade de Campina Grande, onde mantém mostras e intervenções com vários artistas da arte contemporânea brasileira. Vive e trabalha em Campina Grande.

Título do Projeto: CROMA

CROMA é uma obra de poesia visual que explora a metolinguistica em relação ao tema proposto. A forma de homenagear o azul, o amarelo o verde, o lilás, o vermelho, é sempre composta por duas cores que são distintas das que são representadas no enunciado.

Katalina Leão (Recife - PE)

Katalina Leão participou de uma das Exposições Coletivas Descentralizadas do SPA das Artes 2008 junto com Aslan Cabral, Ana Lu e Fabinho; da coletiva 2 x 1 (Dois Contra Um), com Carlos Melo, Fábio Santana, no Sesc Casa Amarela (Recife); da Exposição Limite Voraz, na Galeira Highlander, com Paulo Bruscky e Maurício Castro, dentre outras.

Título do Projeto: Desvio para o Branco/ Ação 1 – Guerrilha

A intervenção Desvio para o Branco/ Ação 1 – Guerrilha, propõe tratar de questões como a apropriação do espaço público, visando democratizar a utilização dele. Este trabalho é uma extensão ou um desdobramento da pesquisa Desvio para o Branco que busca a reflexão em torno da condição terrena, pressuposto contemporâneo da relação terrena, pressuposto contemporâneo da relação entre o ser humano e o lugar.

Maíra Ortins (Fortaleza - CE)

Possui Graduação em Letras – Licenciatura em Português/ Literatura em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Ceará (2006). Gravadora, escultora, desenhista, nascida em recife (PE), estudou na Escola de Arte do Recife, fez cursos de gravura no Instituto Dragão do Mar. De 2001 a 2003 foi monitora da oficina de gravura do Museu de Aril. Arte da UFC – MAUC. Participou de várias exposições no exterior. Idealiza e faz a curadoria da 1ª e 2ª Bienal Internacional Ceará de Gravura – 2003/2006. Faz curadoria do 58º e 59º Salão Nacional de Arte – Salão de Atualmente é coordenadora de Artes Visuais da Secretaria de Cultura e Fortaleza.

Título do Projeto: Um Eu Todo Encoberto

Reprodução em Fotografia, sobre adesivo leitoso, nas dimensões 2 x 2,50m (dois metros de altura por dois metros e meio de largura), um desenho que faz parte da série intitulada Um Eu Todo Encoberto, para ser fixado em um muro que faça parte do circuito de ocupação do SPA das Artes.

Paulo Miyada (São Paulo - SP)

Paulo Miyada é arquiteto, formado pela FAUUSP, desenvolve trabalhos práticos e teóricos sobre as representações audiovisuais das cidades. Entre 2006 e 2008, realizou pesquisa sobre o grupo de arquitetos ingleses Archigram. Em 2008, desenvolveu o projeto vídeoimagens em movimento, com orientação de Agnaldo Farias. Atualmente é editor assistente da revista Urbania 4, projeto artístico De Graziela Kunsch. Ricardo Miyada, estudante de Audiovisual pela ECAUSP e Escritor. Realiza curta – metragens para a Internet com câmeras de celular.

Título do Projeto: Vídeoimagens em movimento

Vídeoimagens em movimento é uma arte de fazer crônicas da cidade, ou seja, um modelo de armar feito de métodos e táticas de emprego dos mais simples instrumentos e infraestruturas para produzir e distribuir discursos audiovisuais sobre espaços determinados da cidade junto aos usuários/habitantes desses espaços. O projeto começa com uma oficina - obra de prática dessa arte de fazer; para construírem relatos sobre as práticas cotidianas dos espaços abertos da cidade. Através da interlocução – mediada por câmeras de celular – com os discursos de seus usuários. O trabalho se conclui com a circulação dos vídeos produzidos pelos espaços virtuais e reais da cidade.

Vânia Sommermeyer (Novo Amburgo - RS)

Natural de Estância Velha, RS. – reside em Novo Amburgo, RS. Formação em Educação Atística/ Feevale. Mestre em Poéticas Visuais. UFRGS, 2009. Participações nos salões da Bahia e Belém (2004), no mapeamento das Artes Visuais do RS, 2005; Rumos ao Itaú Cultural(SP,RJ,Belém),2006 Paço Municipal. Poa. RS, 2005. Pinacoteca Feevale. 2005; Espaço de Montagem. IA/UFRGS (2007); Fundarte. Montenegro, (2008); Pinacoteca Barão de Santo Ângelo. UFRGS, 2009 entre outras.

Título do Projeto: Membranas do Mundo: ressonâncias visuais

A proposta de intervenção urbana: MEMBRANAS DO MUNDO: ressonâncias visuais pretende utilizar pequenas sobras de tecidos de confecções de roupas em colagens dispostas em fachadas. Este material faz parte da trajetória da artista, que inicialmente viu o seu traçado estranho a base para a construção de peças tridimensionais em madeira e tecido. Depois passa a utilizar os recortes colados diretamente sobre superfícies, onde é exemplo, a recente colagem de 2009, disposta numa parede de 11 m, em que percebeu-se uma escrita peculiar provocada pelas silhuetas. Deste modo propomos transportar para o ambiente externo esta experiência, onde a noção de membrana tanto se refere ao uso das sobras de tecido como revestimento, como no andamento e operacionalidade do trabalho nas suas diversas formas de apresentação.

Wonder Wallace (Recife - PE)

Artista visual, plástico, cênico, escritor e músico, formado em História (UFPE), natural de Natal – RN, radicado em Recife desde 1971. Realizou diversas performances, geralmente em lugares públicos e abertos e muitas vezes acompanhado do grupo musical Hörnir. Participou de três edições do SPA das Artes (coletivo – 2005/2006; e individual 2007). Participou do Projeto Fora do Eixo (DF) com a intervenção urbana “curso” – 2008. Participou das últimas edições do Projeto Apolo-Hermilo de Dança Contemporânea com ambientes Psicológicos” - 2007, e “Clínica Contemporânea” – 2008. Concluiu o livro de ficção “Personalidade de Plástico” – 2009. Realizou exposição de desenhos/lançamento de CD de música contemporânea – 2009. Recebeu o prêmio de 3º lugar no IX Festival de Vídeo do Recife, categoria Experimental, com “Dança das Teorias Falsas”.

Título do Projeto: Brinde

A performance pretende alterar a rotina dos transeuntes com uma interferência de caráter estético-sugestivo que os estimule a pensar nos valores do Brasil, sobre o que este país tem de bom e de ruim, e especialmente refletir sobre as causas e consequencias da violência social; intervir terapeuticamente na mesmice monótona e agressiva dos cidadãos enquanto usuários de vias públicas, proporcionar à cidade uma ressignificação dos espaços públicos.

2 comentários:

Sara disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

muito bom sara,
procurar as palestras e outras atividades.
para nos organizarmos amanhã e bolarmos um plano de participação no spa das artes.
curto muito.